Por que Macaé e tantas outras cidades da região e do país gastam milhões com o serviço de limpeza urbana, mas os resíduos sólidos ainda não recebem tratamento adequado, descumprindo o bom senso e a legislação federal?
O beneficiamento e o processamento de resíduos sólidos serão um dos negócios mais rentáveis e de maior valor agregado no futuro. Retirar, separar, compactar e dar um fim saudável para resíduos de diferentes toxicidades será um serviço essencial, que empregará profissionais especializados e criará muita riqueza.
Mas para isso, é fundamental que as pessoas e, principalmente, o poder público, contribuam para a coleta seletiva dos resíduos de forma responsável (cumprindo a lei, e não apenas para efeito de marketing), separando-os de acordo com seu tipo: plástico, vidro, alumínio e papel. Não adianta encher a cidade de “coletores seletivos de resíduos sólidos ”, se tudo vai parar no mesmo caminhão do lixo.
Separados adequadamente, os resíduos são encaminhados para a reciclagem e retomam à cadeia de consumo como produtos novos. A coleta de resíduos recicláveis, portanto, agita a economia, reduz os gastos das empresas e dá oportunidade a catadores que fazem coletas pela cidade.
Embora seja uma grande oportunidade de negócios, a coleta seletiva e a logística reversa ainda não emplacaram na maioria das cidades.
Você vai saber por que e quais os interesses que estão por trás disso na XI Feira de RSE Bacia de Campos, dia 20 de junho, quarta-feira, das 16:15h/17:15h, no Painel “Resíduos Sólidos: Coleta Seletiva e Reciclagem”, com a participação de Maurício Passeado (Esane), Júlia Rolim Feitosa (Movimento Recicla Macaé) e Jorge Vicente (UFF), no Auditório da Cidade Universitária.