A China está no caminho para alcançar 1,2 TW de capacidade instalada de energia solar e eólica ainda este mês, conforme relatório da CEF (Climate Energy Finance). Apesar de ser a maior emissora de carbono do mundo, está liderando a transição energética, cumprindo seis anos antes a meta inicial do governo.
Com uma população de 1.412 bilhão de pessoas (dados de 2022 do Banco Mundial e Departamento do Censo dos Estados Unidos), é o maior gerador de poluição do mundo. Responsável por cerca de 30,9% das emissões de carbono, enquanto os Estados Unidos são responsáveis por 13,5% e a Índia, 7,3%.
Os três países juntos somam mais da metade de toda a emissão global, 51,7%, conforme dados do Global Carbon Atlas sobre as emissões de 2021.
Considerada “fábrica do mundo”, é o maior polo industrial, produzindo e exportando mais de 40% dos 500 principais produtos industriais para todos os países. O que contribui para a grande emissão de CO2.
Porém, o país também tem mostrado um grande avanço nas metas dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), para mitigar os impactos ambientais.
Implantação de energia renovável
Em um esforço para reduzir carbono, a China estabeleceu um novo recorde com 75 GW de novas instalações de energia renovável autorizadas. Esse número represente quase 65% do total global de instalações.
De acordo com a análise publicada pela Ember Climate, ela tem se destacado na expansão de energias renováveis e é líder global solar e eólica, com a maior geração e as maiores adições anuais.
Nos primeiros cinco meses de 2024, 103,5 GW de capacidade de energia limpa foram instalados, enquanto os acréscimos de energia térmica diminuíram 45% .
Só em junho deste ano, o país ativou o parque solar de Mindon, com 13.000 hectares em Urumqi, capital de Xinjiang, com capacidade de 3,5 GW.
Além da turbina eólica offshore de 18 MW, a maior do mundo em potência em Shantou, província de Guangdong.
O volume de projetos de energia eólica e solar em construção na China é quase o dobro dos do resto do mundo juntos, com 339 GW em construção, ultrapassando os Estados Unidos com 40 GW em construção. O Brasil aparece em terceiro, com 12,9 GW, segundo levantamento do The Guardian.
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